E os carrinhos alienígenas continuam arrasando
Transformers continua batendo recordes por onde passa. Desta vez foi em seu segundo dia de estréia quando conseguiu arrecadar a quantia de U$$ 29,1 milhões nas bilheterias de cinema, maior soma para um feriado de 4 de julho, de acordo com dados divulgados na quinta-feira.
O segundo dia do filme pelos EUA e Canadá também foi o melhor para uma quarta-feira de um longa-metragem que não é sequência, ultrapassando os US$ 26,6 milhões vendidos em ingressos de A Paixão de Cristo, em uma quarta-feira de fevereiro de 2004.
A última terça-feira com melhor arrecadação foi no ano passado, com Piratas do Caribe - o Baú da Morte, com US$ 15,7 milhões.
Uma possível continuaçãoEnquanto transformers vai batendo seus recordes de bilheterias, o diretor Michel Bay (foto a esquerda) já pensa tranquilamente em uma continuação. Ele comentou o seguinte em entrevista à Entertainment Weekly:
"Não sei se estaria pronto para assumir um segundo filme. Demora muito para criar o roteiro. Tenho algumas coisas no horizonte."
A história de Transformers

Esse conceito, por sua vez, era inspirado nos "super sentais", séries japonesas de ação em que os heróis, geralmente vestidos com uniformes coloridos, pediam a ajuda de veículos e criaturas místicas que se transformavam em grandes Zords de guerra, distribuindo socos pelas ruas de Tóquio.
Embora as séries super sentais dariam origem, mais tarde, a Power Rangers, no Brasil Transformers conquistou uma legião de fãs, vendendo muitos brinquedos entre 1985 e o início dos anos 1990, o que caracterizou a marca.
A primeira série dos robôs tinha origem no planeta Cybertron, dando início à guerra dos Autobots e Decepticons. Refugiados na Terra, os Autobots, liderados por Optimus Prime, defendiam a vida biológica e eram contra a destruição do nosso planeta pelo ditador Megatron, por sua vez, líder dos Decepticons.
Megatron tinha interesse nas fontes de combustível da Terra, o que ameaçava a vida humana e criava situações mirabolantes em que, quase sempre, culminavam em uma aventura repleta de aparatos tecnológicos e episódios em arco.
A série foi produzida pelos americanos, em parceria com produtoras japonesas, até 1987, durando quatro temporadas. Esse período foi um dos mais lucrativos para a Hasbro, que aproveitava os personagens do desenho animado para a criação de mais produtos e itens de colecionador.
Apesar da crescente popularidade dos brinquedos, a rivalidade entre empresas americanas e japonesas - que detinham ações da marca - fez com que o desenho parasse de ser produzido, retornando para um especial conhecido como Transformers Zone (imagem a esquerda), em 1990.
A Segunda Geração
A segunda geração dos Transformers, ou G2, começou em 1993, quando a Hasbro tentou retomar a antiga série por meio de episódios "reciclados" com algumas novas falas e situações semelhantes ao que já havia sido mostrado. Essa "reciclagem", porém, não deu certo e logo o desenho foi esquecido pela empresa.
Três dimensões
A grande "recuperação" dos Transformers no mercado animado aconteceu em 1997, quando a Mainframe, em parceria com algumas emissoras norte-americanas, resolveu criar uma série em três dimensões.
Ao contrário dos outros desenhos, que mostravam a eterna luta entre Decepticons e Autobots, aqui os protagonistas eram os Maximals e Predacons (descendentes respectivamente dos Autobots e Decepticons). Outra grande diferença é que os heróis e vilões não são veículos que se transformam em robôs, mas sim animais - insetos, mamíferos ou mesmo répteis - mutantes.
O sucesso de Beast Wars (imagem acima) logo originou uma seqüência e a empresa Mainframe resolveu criar Beast Machines, que seguia praticamente a mesma história, focada em outros personagens e veículos. Embora bem-sucedida, a seqüência não agradou muitos fãs, que colocaram a série na lista das "mais odiadas" da franquia.
Apesar da grande repercussão de Beast Wars, produtoras japonesas resolveram fazer um "remake" do desenho, que mostrava um universo paralelo daquilo que os americanos já haviam mostrado.
Beast Wars: The Second (imagem a direita), como ficou conhecido, trazia animação japonesa requintada e foi responsável por uma febre na Europa.
Com o sucesso, seguiram-se Beast Wars Neo e Car Robots, uma versão mais infantil dos Transformers. O Japão ainda produziu as seqüências Armada, Energon e Cybertron, cada uma com um ponto de vista dos personagens robóticos.
Mesmo com o cancelamento das séries animadas, em meados de 2005, a produção foi retomada com a chegada do novo filme aos cinemas. Transformers: Animated, inspirado no longa-metragem e com os mesmos veículos, chega à TV americana no final do ano, junto com o lançamento do DVD da produção.Fonte do texto: Terra
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